O tabagismo é uma das maiores causas de morte no mundo. Só no Brasil, cerca de 200 mil pessoas perdem a vida todos os anos por conta do cigarro, segundo a Organização Mundial da Saúde.
A OMS estima que cerca de um terço da população mundial adulta, ou seja, cerca de 2 bilhões de pessoas sejam fumantes.
Este vício é responsável por mais de 50 doenças graves, entre elas câncer de pulmão, derrame cerebral, enfisema pulmonar e problemas do coração. Algumas podem ser fatais e outras podem causar danos irreversíveis a longo prazo para a saúde, já que a fumaça tem mais de 4,7 mil substâncias tóxicas.
Fumar também pode piorar ou prolongar os sintomas de doenças respiratórias como asma ou infecções do trato respiratório. Nos homens, o tabagismo também pode causar impotência.
E o pior é que mesmo aqueles que não fazem uso do cigarro, mas ficam perto de fumantes, correm os mesmos riscos de desenvolver essas enfermidades. Chamados de fumantes passivos, eles são afetados por inalar a fumaça tóxica que o cigarro elimina. Podem apresentar, a curto prazo, reações como tosse, irritação nos olhos, dor de cabeça, coriza, agravamento de doenças respiratórias e náuseas.
Os bebes e as crianças são muito vulneráveis aos efeitos do fumo passivo e podem desenvolver infecções pulmonares. Eles também estão em maior risco de morte no berço.
As mulheres grávidas que fumam, principalmente nos três primeiros meses, correm riscos de aborto natural, sangramentos, descolamento de placenta e parto prematuro, além de problemas de saúde congênitos para o bebê.
E como forma de conscientizar a população sobre os problemas que o cigarro provoca, são realizadas ações globais neste 31 de maio, considerado o Dia Mundial de Combate ao Fumo. A data foi escolhida pela Organização Mundial da Saúde em 1987 como um alerta sobre doenças e mortes evitáveis relacionadas ao tabagismo, e anualmente tem sido lembrada em todo o planeta.