Com objetivo humano , ambiental e educacional, a BFUCA UNESCO, propagadora dos 17 ODS (objetivos de desenvolvimento sustentais), vem trabalhando junto a AMAZÔNIA FUND ALLIANCE angariando recursos em diversas partes do mundo para o apoio de projetos de sustentabilidade ambiental e econômica da floresta.
A SOS Amazônia contribui valiosamente com os projetos e ações que vem sendo executados, junto com organizações representativas de comunidades agroextrativistas e povos indígenas, atingir mais de 6 mil famílias que habitam as áreas protegidas no Acre
O festival de Cannes, na França, o berço do programa AMAZÔNIA FUND ALLIANCE, foi programado para ser lançado nos dias 21 e 22 de Maio, com a presença de diversas autoridade brasileiras como o Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a Ministra dos Povos Indígenas Sonia Guajajaras, o Secretário Executivo do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Osmar Ribeiro de Almeida, o Presidente dos Clubes UNESCO do Brasil, Professor Luis Otávio Palhari e demais comitiva da BFUCA UNESCO.
Celebridades e artistas importantes do cenário internacional ligado a preservação, se misturam às autoridades brasileiras para reforçar a importância deste assunto em toda a esfera global.
Para o secretário Geral da SOS Amazônia, Miguel Scarcello, as populações tradicionais e povos indígenas que vivem no Acre, habitando seus territórios originários, encontram-se ameaçados financeiramente por uma economia que pouco potencializa os produtos da sociobiodiversidade, principalmente o que a floresta oferece e a produção agroflorestal possibilita.
As raras iniciativas de empresas, e de inúmeros empreendimentos comunitários no Acre, e em muitas partes da Amazônia brasileira, que nos últimos 8 anos vem promovendo negócios de produtos florestais e agroflorestais, infelizmente ainda não são suficientes para desestimular os extrativistas e produtores familiares, a desmatarem e a priorizar a criação de gado como a principal fonte de renda.
Miguel Scarcello afirma que: “É urgente o investimento nas populações que habitam as áreas protegidas na Amazônia (Reservas Extrativistas, Terras Indígenas, Reservas de Desenvolvimento Sustentável) de maneira que essas possam garantir renda suficiente para uma vida digna, a partir do trabalho e da produção florestal e agroflorestal que realizam, mantendo a floresta em pé. Sem elas, e sem os seus conhecimentos tradicionais, a humanidade corre o risco de piorar a crise social e ambiental que vive hoje”.